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Mostrando postagens de 2016

Entre o bem e o mal

Fala-se em crise econômica, crise social, crise política, crise de valores e tantas outras crises, e, diante desse quadro, as projeções futuras se tornam nebulosas e contraditórias. Esquecemos que, na verdade, estamos vivendo um momento em que o bem e as virtudes estão tomando conta da vida, e aqueles que durante muito tempo se mantiveram no mal, estão tendo de prestar contas. Não existe acaso. Uma nova geração de juízes, promotores, desembargadores e humanistas se apresenta para combater com veemência o egoísmo, o orgulho, a prepotência, a hipocrisia, a corrupção, num descortino histórico, pois não há mais como continuarmos a viver através de interesses pessoais e de pequenos grupos, em prejuízo da coletividade humana e do próprio planeta. Se temos leis consideradas muito boas, elas devem ser colocadas em prática, e aqueles que infringem essas leis devem ser punidos. Devemos apoiar decididamente todas as ações que visam combater o desvio de verba pública, o enriquecimento ilí

O professor e sua conduta

No dia-a-dia da escola, diante dos desafios da vida que invadem a sala de aula, principalmente com relação aos temas como sexualidade, luto, morte, separação, drogas, violência doméstica é possível detectar cinco posturas comuns ao professor: Tentar ignorar os problemas   A tendência do professor é ignorar o assunto em sala de aula, ou aplicar um bom sermão para calar qualquer tentativa de abordagem do mesmo, como se isso resolvesse os dramas e indagações dos alunos. Dizer que não foi preparado para lidar com isso Embora reconheça a importância das questões apresentadas pelos alunos, declara não ter conhecimento nem preparo pedagógico específico para tratar do tema, e muitas vezes empurra a questão para a coordenação ou a direção da escola. Fingir que está diante do quadro apenas para passar os conteúdos Postura comum de grande parte dos professores, entrando e saindo da sala de aula com um planejamento fechado, como se dar aula fosse sinô

Contra o ódio, somente o amor

O antídoto contra o ódio é o amor, e o amor deve ser aplicado na educação, propiciando o desenvolvimento de pessoas de bom caráter, de paz, de fraternidade, solidárias, e isso deve ser feito tanto na família quanto na escola.  Infelizmente vemos muita preocupação com segurança pública, com fatores econômicos e tantas outras coisas, e pouca preocupação com a educação, que vive confundida com instrução, com acúmulo de conhecimentos, sem a devida formação do caráter dos indivídu os. É então que assistimos contristados o ódio protagonizar cenas dantescas de ataques terroristas, de crimes os mais diversos, onde a vida humana perde seu significado e seu valor.  Se tivessemos optado pela educação com amor, pela educação formadora do caráter, pela educação humanizada, pela educação que desenvolve virtudes, se tivessemos feito essa opção tempos atrás, provavelmente o fanatismo religioso, o radicalismo das ideias, a agressividade gratuita não fariam mais parte do cenário so

A educação e o gosto pela leitura

A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, com dados de 2012, mostra que os brasileiros lêem em média 0,82 livro inteiro por trimestre, ou seja, em um ano, nada mais do que três livros. Já a Federação do Comércio do Rio de Janeiro, em outra pesquisa, constatou que sete em cada dez pessoas não leram um livro sequer no ano de 2013. Você ficou preocupado? Pois saiba que ainda não é tudo. O Indicador de Analfabetismo Funcional - Inaf, divulgado este ano, revela que apenas 8% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são alfabetizados proficientes. Explicando: somente essa minoria consegue opinar sobre o que lê, consegue debater sobre o posicionamento do autor do texto ou sobre o seu estilo literário. E agora, ficou impressionado? Se você faz parte dessa família, sinta-se um privilegiado. Essas pesquisas atestam o que vivenciamos no cotidiano, quando reunimos pessoas, sejam alunos na escola, ou um grupo de adultos, para leitura de um livro, ou de um texto qualquer.

Se o amor fosse ensinado

Viajando pelo mundo para divulgar sua sensacional ideia dos Doutores da Alegria e a humanização dos hospitais, o médico Patch Adams, que ficou famoso graças ao filme biográfico estrelado pelo ator Robin Williams, em entrevista fez uma declaração sobre a escola e a educação, nos seguintes termos: "Todo mundo fala que o amor é a base da educação, mas nunca encontrei uma escola que ensinasse o amor". Refletindo sobre essa frase, deparamo-nos num ônibus com alunos da rede pública de ensino fundamental deslocando-se para a escola. Entraram numa grande algazarra, muitos pela porta de trás, sem passar pela roleta, ou seja, sem utilizar o cartão que todos deveriam possuir e utilizar; ficaram "zoando" os passageiros e pedestres; amontoaram-se na parte de trás, dificultando a saída dos passageiros; falavam alto, com palavrões e insinuações de duplo sentido, enfim, fizeram da viagem um verdadeiro inferno, testando a paciência dos que se deslocavam para seus compromissos.

Mudanças

Quando falamos em mudar alguma coisa em nós mesmos, ou apontamos para alguém a necessidade de realizar alguma mudança, estamos falando de vontade de alterar, de mudar, de transformar um hábito, e isso pode parecer não ser fácil, pois somos naturalmente resistentes a sair daquela zona de conforto que criamos, então utilizamos vários ditados populares para justificar a não mudança: "isso é muito difícil de fazer"; "é preciso ter muita força de vontade"; "já estou muito velho para pensar em mudar hábitos". Bem, a verdade é que é possível fazer mudanças nos próprios hábitos, e para isso o grande segredo é o querer, ou seja, querer mudar, querer ser uma nova pessoa, querer se educar. Fazer diferente pode levar tempo, maior ou menor, mas é incontestável que toda e qualquer pessoa pode se transformar, pode começar uma nova vida a partir da hora em que toma essa resolução pela mudança de si própria. É assim que novos e positivos hábitos, aos poucos, vão t

Procurando um sentido para viver

Assisti o filme Trem Noturno para Lisboa, produção de 2013 com o ator Jeremy Irons interpretando um professor suíço que abandona suas aulas em colégio tradicional e sua vida conservadora na cidade de Berna, para dar um mergulho na cidade de Lisboa atrás da história de um médico e escritor português que lutou na resistência contra a ditadura de Antonio Salazar. Claro que a história dos personagens e a reconstituição de época chamam a atenção, mas o mais importante é verificar que o professor, em contato com os escritos e os dramas nele contidos, vai se transformando e adquirindo um novo sentido para seu viver, ele que até então era ateísta, materialista e um tanto quanto desiludido com os seres humanos. Assistir o filme é uma boa recomendação, mas meditar sobre seu conteúdo é o que mais recomendo, e se perguntar ao final: por que eu vivo? qual o sentido da minha existência? o que tenho feito para mudar o mundo? E por se tratar de um professor, essas perguntas possuem maior prof

O futuro depende de nossas escolhas

O jornalista André Trigueiro publicou em seu perfil no Facebook reflexivo texto que nos permitimos reproduzir, pela atualidade e importância. Eis o que ele escreveu sob o título "A parte que nos cabe nesta crise": O pensamento não é uma abstração. A energia mental tem força e direção, interfere na qualidade do ambiente e na sensação de bem ou mal estar das pessoas. O sentimento que embala um pensamento lhe afere maior ou menor poder de irradiação. Quanto mais intensa e sincera for uma emoção, maior o seu alcance. Pensamento e sentimento são, portanto, forças da natureza que por invigilância - ou ignorância - malbaratamos todos os dias. Distraídos e dispersos, abrimos mão do comando mental e seguimos o fluxo. O resultado disso não é nada bom. O que se convencionou chamar de movimento de manada (essa correria irrefletida não se sabe muito bem pra onde) tem origem justamente nessa perda da autonomia, quando reproduzimos os pensamentos dos outros, nos espelhamos nos senti

A paz do mundo começa em mim

O noticiário internacional nos dá conta de que mais atentados terroristas aconteceram, vitimando centenas de pessoas ao redor do mundo; guerras civis continuam a realizar destruição de vidas humanas e patrimônios físicos; tráfico de seres humanos para a escravização sexual ou o trabalho forçado continua manchando a sociedade; o narcotráfico mantém-se ativo, desafiando os direitos humanos. E muito mais notícias degradantes continuam a dizer claramente que nós, seres humanos, estamos muito longe de constituir uma verdadeira civilização. O que dizer dos escândalos de desvios de verbas públicas através da corrupção? E a manutenção de sistemas educacionais sucateados, politizados e engessados em práticas cerceadoras? As questões relacionadas à violência, ao desrespeito dos códigos éticos de civilidade não se circunscrevem ao Brasil, são mundiais, em maior ou menor grau de nação a nação, mas infelizmente presentes em todos os escalões das sociedades constituídas, independente do modelo

Aprendendo a lidar com as emoções

Escolas de São Paulo - públicas e particulares -, estão realizando trabalho pedagógico de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como cooperação, empatia, senso crítico e curiosidade. É o que nos dá conta reportagem publicada pelo  jornal O Estado de São Paulo. São citados o Colégio Santa Maria, da zona sul da capital paulista, o Colégio Pio XII, da zona oeste, o Colégio Eduque, da zona sul, assim como 17 escolas da rede estadual de ensino, essas em caráter experimental durante o ano de 2015, com continuidade neste ano. Segundo os educadores e coordenadores pedagógicos ouvidos pela reportagem, essas escolas agora estão interessadas também em chegar ao final do ano e não terem apenas uma boa avaliação de seus alunos em matemática, português e outras disciplinas curriculares, querem que os alunos também saibam lidar com situações de conflito, com preconceitos, e tenham mais tolerância e calma nas relações familiares e com os outros de forma geral. É uma ação pedagógica

A melhor política é pelo bem de todos

No atual cenário mundial muitas são as correntes de pensamento político, mas todas elas, um pouco mais ou um pouco menos, podem ser classificadas como de esquerda, de direita ou de centro. Mesmo não se declarando, ou não pertencendo a um partido político, todos pensamos e agimos dentro desse viés, tanto que, vez ou outra, ou muito mais vezes do que percebemos, estamos discutindo o momento político de nosso país e de outras nações, posicionando-nos contra ou a favor, ou numa posição conciliatória. Seja como for, temos um pensar político, que não deve se confundir com programa partidário. Política é uma coisa, partido político é outra. Nesse complexo contexto, qual seria o melhor regime político? Dois regimes principais, com suas variações, convivem no mundo: o socialismo e a democracia. Há defensores dos dois lados, e críticos também. É uma discussão até certo ponto estéril, pois ambos podem se transformar em ditaduras, militares ou civis, onde prevalece o interesse de uma minoria.

Escola do Sentimento

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O Instituto Brasileiro de Educação Moral – IBEM, está engajado no trabalho de fazer a diferença, mantendo o projeto da Escola do Sentimento, que pode ser aplicado em qualquer escola, numa visão transformadora da educação e do processo ensino-aprendizagem. Nosso grande sonho é ver a Escola do Sentimento implantada, realizada, acontecendo por todos os cantos deste nosso Brasil. Para isso mantemos o Clube Amigos do IBEM, do qual toda pessoa física acima de 18 anos pode participar, fazendo sua inscrição e contribuindo mensalmente com o Instituto com o valor mínimo de R$ 15,00. Assim formamos um Fundo Mantenedor que tem por objetivo auxiliar a construção da Escola do Sentimento, ou o financiamento às escolas que queiram se transformar em Escola do Sentimento. Se você não não puder ter o compromisso mensal, pode realizar uma contribuição avulsa, seja através de depósito bancário ou através do PagSeguro (veja em www.educacaomoral.org). E se não puder contribuir financeiramente, pode ser